Seguidores

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Trancoso - Dia 1

Hoje acordamos as 5:30 para ver o sol nascer no horizonte do quadrado mas não demos muita sorte, havia uma faixa de nuvens no horizonte justamente onde o sol apareceu, mas mesmo assim deu para tirar belas fotos. De lá descemos até a praia dos coqueiros e demos uma caminhada até a foz do rio Trancoso. Depois voltamos para a pousada, tomamos café e pegamos a estrada de terra até as praias do espelho e o vilarejo de caraíva. A praia do espelho é muito bonita mas o ideal é visitá-la na maré baixa da lua cheia ou nova, com estas condições surgem várias piscinas naturais onde pode-se ver várias espécies de peixes, tartarugas, etc. Infelizmente não foi possível agendar esta viagem de acordo com o calendário lunar, chegamos na praia com a maré cheia com a lua no 4º minguante, o que nos deixou meio frustrados com o visual de "praia normal". De Trancoso até a praia do espelho são 26km e até Caraíva 35km, ambos em estrada de terra, com trechos bem precários. Primeiro fomos até a praia do espelho e depois seguimos para Caraíva, lá a gente deixou o carro num estacionamento (R$ 10) e pegamos a canoa (R$ 4) para atravessar o rio de mesmo nome pois é do outro lado do rio que estão as pousadas e restaurantes do vilarejo. Corrigindo: a Lela pegou a canoa, eu peguei o óculos de natação e atravessei os 200 metros do rio a nado chegando junto com a canoa da Lela. Demos uma volta pelo vilarejo, por lá nos ofereceram um passeio que consistia em subir o rio de lancha até uma prainha e de lá, com a correnteza da maré vazante, descer até o vilarejo montado em uma boia de caminhão. Deu vontade de fazer o passeio mas a gente estava com pouca grana e tempo para fazê-lo e resolvemos pegar uma praia entre a foz do rio e a praia. Saímos da praia por volta das 14:30, a ideia era retornar a praia do espelho para ver como ela ficaria na maré baixa que tinha pico as 17:10. Novamente resolvi atravessar o rio a nado, mas desta vez foi bem mais complicado, a maré vazando gera uma correnteza difícil de vencer. O cara da canoa disse que eu teria que subir o máximo que pudesse o rio, numa área protegida por um pequena ilha, antes de entrar na correnteza. Mas acabei subindo pouco, com isto, por mais que nadasse, não conseguia chegar no caís, o que deixou a Lela bastante preocupada. Acabei tendo que seguir na diagonal da correnteza e entrar no mangue ao lado caís, de onde felizmente saí sem maiores problemas. Bom, depois do susto seguimos para a praia do espelho para vê-la na maré baixa, mas foi meio decepcionante, estava ventando muito e a maré baixa da lua minguante (0,5) não foi suficiente para expor as piscinas naturais da praia. Já que não tinha piscina para dar uma nadada, fiz um treininho de corrida até a praia de juacema, a uns 3km do espelho, beirando belas falésias durante o percurso. Pegamos o caminho de volta por volta das 17 horas chegando a Trancoso já a noite. Tomamos um banho na pousada e fomos para o quadrado procurar um restaurante para jantarmos. Escolhemos o Vitória e comemos outro dourado com arroz e batatas assadas para dois por R$ 60.



vendo o sol nascer no horizonte do quadrado



este safado estava tomando seu café da manhã com minhocas fresquinhas enquanto estávamos vendo o sol nascer 

praia dos coqueiros


praia do espelho, na ida

estrada no caminho para Caraíva

atravessando o rio caraíva a nado

corrupião soltando o canto do alto do coqueiro, em Caraíva

perto da foz do rio caraíva


centrinho de caraíva

de volta a praia do espelho

praia do espelho

córrego que desemboca na praia do espelho


corridinha até coruípe



terça-feira, 29 de abril de 2014

Porto Seguro - Dia 4

Hoje fechamos a conta na pousada de porto seguro e pegamos a estrada até o parque Monte Pascoal para conhecê-lo e fazer a trilha até o famoso monte, que segundo consta nos relatos da época, foi o primeiro ponto do Brasil avistado pela esquadra de Cabral. Foram cerca de 150km de Porto Seguro até o parque, passando pela BA-367 e a perigosa BR-101, com um tráfego pesado de caminhões.
Chegando no parque, que fica dentro da reserva Pataxó, tivemos que contratar um guia, o cacique Araçarí. Tivemos que negociar o valor do serviço de guia com o índio, inicialmente ele queria R$ 60, acabou ficando por R$ 40 mais R$ 10 da entrada no parque (R$ 5 cada). Pegamos uma trilha até o centro de visitantes, que diga-se de passagem está interditado a mais de 3 meses, com problemas no telhado. Neste trajeto, que deve ter mais ou menos 1 km, o cacique foi contando um monte de histórias sobre a floresta, falou de várias plantas medicinais que segundo ele curam um monte doenças, falou das tribos indígenas, de um monumento construído pelos índios no parque que representa a resistência deles diante das invasões de sua terras. Por último chegou a hora de encarar os quase 2km de trilha até o alto do monte. Como o cacique estava meio caído, reclamando que passou a noite com febre, e estávamos com alguma pressa de pegar a estrada para Trancoso ainda de dia, dispensei os serviços do cacique e peguei a trilha sozinho fazendo o percurso correndo onde era possível. Devo ter chegado ao topo em pouco mais de 20 minutos. Lá em cima temos mirantes para todos os lados, dá até para ver o mar apesar dos cerca de 30km de distância. Na volta a gente ainda brincou com algumas crianças da tribo, eles adoraram umas balas de gelatina que ganhamos no avião. De lá pegamos a estrada até Trancoso, foram mais cerca de 170km de viagem. No caminho, após sairmos da BR-101 e entrarmos na BA-001, a gente passa na entrada do parque nacional Pau Brasil, mas infelizmente ele está interditado, parece que a Bahia não dá muito valor a seus parques ecológicos. Seguindo viagem, chegamos já a noite em Trancoso, demos entrada na pousada do Bosque (R$ 160) e pedimos indicação ao Weider de restaurante para jantarmos. Ele nos indicou o restaurante Sabor da Bahia, no quadrado. Comemos um delicioso dourado grelhado com arroz e salada para dois por R$ 70. Depois do jantar fomos para trás da igreja e ficamos admirando um céu lotado de estrelas, daqueles que a gente via quando era criança.

















centro de visitantes - interditado




quinta-feira, 24 de abril de 2014

Porto Seguro - Dia 3

Hoje o dia começou com um treininho de corrida de pouco mais de 15km, ida e volta, saindo da praia de taperapuã, em frente ao quiosque Axé Moi, até o caís das balsas. Depois o planejado era conhecer o parque monte Pascoal, fazendo a trilha até o alto do monte. Mas deu tudo errado ! Antes de ir tínhamos que passar num banco para pagar a taxa de inscrição do concurso público do IBC da Lela que vencia hoje. Não sabíamos (mas deveríamos) que 22/4, dia do descobrimento do Brasil, era feriado em Porto Seguro. Com isto tivemos que procurar um banco na cidade mais próxima que era Eunápolis, que fica a 65km de Porto Seguro, mas como era caminho não nos preocupamos e tocamos para lá. Só que era o 1º dia que os bancos abriam desde o início do mega feriado da semana santa e Tiradentes, já deu para imaginar o tamanho da fila do caixa ! Primeiro a Lela tentou o Bradesco mas estava impraticável, dele seguiu para o Itaú que também estava super cheio, mas ela resolveu encarar. Só que depois de aguentar mais de uma hora de fila, quando finalmente chegou sua vez, descobriu que a taxa só poderia ser paga no Banco do Brasil. Daí sobraram duas alternativas: encarar o Banco do Brasil e pagar a taxa ou partir para o parque e desistir do concurso. Optamos pela 1ª opção, mas desta vez fui eu quem encarou a fila. Foram quase duas horas de espera, saí do banco já passando das 15 horas. Aí não nos restou o que fazer a não ser pegar a estrada de volta para Porto Seguro. Chegando lá, para não perder totalmente o dia, fomos conhecer o memorial do descobrimento (R$ 10), uma exposição repleta de informações interessantes sobre o período das grandes navegações e do descobrimento do Brasil. Temos lá também uma réplica em tamanho real de uma das caravela da esquadra de Cabral. Dentro dela a gente tem uma ideia de como era sofrida a vida dos marujos, só Cabral tinha cama para dormir, o resto da tripulação dormir no chão do porão. Segundo nosso guia a embarcação zarpava com cerca de 1.500 homens e só retornava com 500, a maioria morria de escorbuto que é causado pela falta de vitamina C que abre várias feridas na boca impedindo a pessoa de se alimentar.
Finalizamos o dia jantando na Bárbara um frango grelhado com arroz e legumes para dois muito bem servido por apenas R$ 34



porão da caravela




1ª missa, rezada por padre josé de anchieta


carta cifrada de Duarte Pacheco, onde fica claro que Cabral não descobriu o Brasil por acaso



segunda-feira, 21 de abril de 2014

Porto Seguro - Dia 2

Hoje conhecemos o centro histórico de Porto Seguro e fizemos o passeio de barco até o parque natural do recife de fora (R$ 70 + 11 de taxa de embarque). No centro histórico cuidado com os guias, eles cobram valores abusivos e você não precisa pagar nada para conhecer o local.
Vale muito a pena conhecer as piscinas naturais do recife de fora, só em abrolhos e fenando de noronha vi tamanha concentração e diversidade de peixes, mas depende um pouco das condições de maré e do clima, felizmente demos sorte e pegamos as condições perfeitas. Só faltou, mais uma vez, ter uma máquina aquática para registrar as imagens.
No retorno do passeio almoçamos no Girafa's, no shopping Plaza Porto

mirante do centro histórico


igreja nossa sra da pena



piscinas naturais recife de fora




pescadores próximos ao caís de porto seguro

caís de porto seguro