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domingo, 4 de agosto de 2013

Maceió - dia 5

Hoje era dia de voltar para casa e nosso voo estava marcado num horário super ruim, as 13 hrs, ou seja, não daria tempo de fazer quase nada. E para piorar o aeroporto fica meio afastado do centro da cidade e o trânsito até lá é bem lento. Nossa ideia era ficar na praia de Pajuçara pela manhã antes de partir, mas como amanheceu chovendo, aproveitei para dar uma corrida pelas ótimas ciclovias das praias urbanas. Começando em Pajuçara, indo até o começo da praia do Pontal da Barra e voltando até Jatiúca, passando pela Ponta Verde e retornando a Pajuçara. Foi um bom treino, deve ter dado uns 15 km ao todo.

Pescadores retirando a rede na praia do Pontal da Barra

 Praia de Jatiúca
 Farol de Maceió, na praia de Ponta Verde
 Jatiúca
Ponta Verde


Maceió - dia 4

Hoje o tur foi pelas praias ao note de Maceió, mas como são muitas, optamos por conhecer apenas Paripueira e Carro Quebrado.
Em Paripueira, que fica a uns 30km de Maceió, temos uma boa estrutura com um restaurante bem sofisticado e passeios de barco até as piscinas naturais que ficam a uns 2 km do litoral. A praia é bem agradável, águas cristalinas, quentes e sem ondas, mais uma perfeita para a Lela ! De lá fomos para a praia do Carro Quebrado, que tem um nome meio assustador para que está desbravando de carro alugado. Para chegar até a praia temos que entrar em Barra de Santo Antônio, mas não sabíamos e passamos direto, rodando mais de 20km até conseguir a informação de como chegar com um pessoal que estava numa tendinha de beira de estrada. E o pior estávamos com o combustível na reserva e sem postos por perto para abastecer, mas fomos a luta e entramos na cidade. Como lá na foz do Velho Chico, assim que a gente entra na cidade é logo abordada pelos guias locais oferecendo seus serviços. Contratamos os serviços do "Tiago Lacerda", garoto super legal, bem comunicativo, que conhecia o local como a palma da mão e que nos salvaria mais a frente... Primeiro passamos pela ilha da Croa, que segundo o guia é uma península, para depois de alguns entra e sai de ruas chegar a entrada da praia do Carro Quebrado, que tem este nome, segundo "Tiago", não em função de automóveis que quebram andando por ela mas dos antigos carros de boi que não aguentavam a buraqueira das trilhas do canavial. A praia é bem extensa, deve ter mais de 5km, e é cheia de falésias com areias de várias tonalidades das quais artesãs locais fazem e vendem as tradicionais garrafinhas. A areia próximo do mar é dura, dá para andar com qualquer carro na maré baixa sem maiores problemas, o problema é sair da praia ! Problema que já foi percebido na tentativa de acessar o canavial para pegar a trilha que dá acesso ao mirante da praia. Após várias tentativas frustradas acabei desistindo e me preocupando muito com a possibilidade de não conseguir tirar o carro da praia no local que entramos. E para piorar ainda mais a situação a maré estava subindo rapidamente ! E o pior parecia que ia acontecer, após várias tentativas não consegui tirar o carro da praia do local de entrada. Aí o Tiago pediu para fazer uma tentativa, relutei um pouco porque o carro estava sob minha responsabilidade e deixar um garoto que provavelmente nem habilitação tinha conduzi-lo seria uma irresponsabilidade da minha parte, mas que nada, o garoto tirou o carro de primeira. Tudo bem que ele quase capotou com o carro, mas felizmente resolveu o problema ! ufa !
Deveria ter dado uma gorjeta melhor a ele, mas só tínhamos R$50 e tinha que colocar combustível para voltar a Maceió, só deu para dar a ele R$ 30.
No caminho ainda paramos rapidamente na praia da Sereia para tirar umas fotos.
Na volta, já em Maceió, descobrimos um Parmegianno na praia de Jatiúca e almoçamos por lá mesmo.
A noite demos uma passada numa feirinha para comprar algumas lembranças e mas acabamos comprando só castanha de caju, que por aqui é super barato, só R$ 25 o quilo, e farinha de tapióca

Praia de Paripueira 
 Mais uma praia que a Lela não queria sair por nada

 No final da praia do Carro Quebrado


 Falésias

carro quebrado 1
 Banheiro da praia
 Carro quebrado 2
 Praia da Sereia

Restaurante Parmegianno, Jatiúca

Maceió - dia 3

Hoje, com previsão de sol para o dia todo, pegamos novamente a estrada para o sul, e fomos fazer um tur pelas três principais prais da região: do Gunga, a 45km de Maceió, Barra de São Miguel, a 25km e a famosa praia do Frances, a 12km. O planejado para hoje seria conhecer as dunas de Marapé, a 60km de Maceió, mas a gente viu na internet alguns relatos de pessoas que ficaram meio frustradas com o esquema adotado no local, onde é obrigatório o pagamento de R$ 40 por pessoa para acessar o local, com direito ao translado de barco e um almoço self-service, mal avaliado pelo pessoal. Como a gente não tinha a opção de dispensar o almoço e pagar só o translado do barco, preferimos fazer um tur pelas praias.
Para acessar a praia do Gunga, a referência é o restaurante Mirante do Gunga, que fica na beira da estrada, no alto de um morro, e tem uma vista muito bonita para a praia e o seu coqueiral. O nome "mirante" não é a toa, os donos construíram uma estrutura elevada para melhorar ainda mais a visão do local, mas cobram R$ 2 para subir, vale a pena pagar, a vista é muito bonita. Para chegar na praia a gente tem que descer uma ladeira de terra batida, ao lado do restaurante, de mais um menos 1 km. Lá em baixo temos restaurantes e passeios de barco, banana boat, bugre e voos numa espécie de hidro-asa-delta-motorizada. Para não perder muito a forma, novamente fui logo dando uma corridinha de uns 40 minutos pela areia e na volta fui sondar o voo na tal "asa-delta". A parada é toda adaptada, o cara instalou uma cadeirinha atrás do acento do piloto que ficou como o acento do carona de uma moto. Ou seja, a gente vai literalmente "sarrando" o piloto o voo todo" Em relação aos preços e percursos, tínhamos dois: sobrevoo de 7' apenas pela praia do Gunga, por R$ 60, e de 15' pelo mesmo trajeto da praia do Gunga mais uma esticada até Barra São Miguel, por R$ 100. Por questões de falta de dinheiro vivo na carteira, forçadamente tive que optar pelo voo só pela praia, que apesar de ser super rápido é show de bola. E ainda dei a sorte de pegar a maré baixa, com os corais todos de fora !!
Do Gunga seguimos para a praia de Barra de São Miguel, que, como várias outras da região, também tem sua barreira de corais, e foi transformada numa piscina de águas quentes na maré baixa que estava rolando.
Não preciso falar que rolou uma natação, e ainda sismei de subir nos corais, mas descalço é a maior furada, além dos corais e cracas tem muitos ouriços, é fácil se machucar. Esta foi uma das praias que a Lela mais aproveitou, água quentinha e cristalina, sem ondas, parecia uma criança, foi difícil tirá-la da água para irmos para a outra praia.
Chegamos na praia do Frances já meio tarde com a maré já subindo. Mas mesmo sem isto foi a praia que menos gostamos na comparação com as outras duas. Ela nem é uma praia muito urbana mas as construções são feias e muitos restaurantes estão caindo aos pedaços. Mas a praia em si é bonita, tem uma extensa e alta barreira de corais com formas que lembram bichos e outas coisas. Para não ficar sem fazer nada mandei um passeio de jangada (R$ 15) no barco do João, junto com uma simpática francesa que falava mais ou menos português, mas que deu para a gente conversar.
A noite fomos conhecer o shopping Maceió, e acabamos, por falta de opção, obrigados a jantar no Girafa's

Vista do mirante do Gunga


corridinha na praia do Gunga

trânsito intenso de bugres fazendo o passeio pela praia
 fotos do voo
 barreira de corais
barreira de corais, a praia ao fundo é Barra de São Miguel
 pontal do Gunga


coqueiral da praia do Gunga
a maré baixa expõe os bancos de areia
 Barra de São Miguel ao fundo
 o tal do hidro-asa-delta-motorizado



 Barra de São Miguel


 Foi difícil tirar ela desta praia...rs



praia do Francês, jangada do João, onde rolou o passeio
formas dos corais, esta aí lembra um jacaré





sábado, 3 de agosto de 2013

Maceió/Al - dia 2

Hoje, com previsão de chuva para o dia todo, decidimos por não fazer passeios às praias e pegar a estrada até a extremidade sul do estado para fazer o passeio de barco até a foz do rio São Francisco. O caminho até lá é sofrido, a gente pega uma estrada em péssimas condições, toda esburacada e sem nenhuma sinalização e pintura de faixas. Este trecho começa depois da praia do Gunga e vai até uma cidade chamada Coruripe, e tem  uns 50km. O ponto final da viagem é numa cidadezinha chamada Piaçabuçu, que fica a 135km de Maceió e é a última cidade banhada pelo Rio. Lá a gente tem que ir até o cais da cidade para pegar o barco. Chegando lá a gente é logo cercada por uma galera oferecendo o passeio de barco, e tem que rolar uma pechincha senão a gente paga caro pelo passeio. No nosso caso começaram oferecendo R$ 60 mas acabamos indo por R$ 40. Mas para as agências de turismo este preço é bem menor em função da quantidade de pessoas, deve ficar em torno de uns 20 ou 30 reais. O tempo que o barco leva para chegar até a foz e de cerca de 50' e o encontro do rio com o mar formou varias dunas e lagos bem interessantes.
Mas nem tudo é alegria por aqui, a construção da usina hidroelétrica do Xingó, a uns 200km da foz, e a famosa transposição, reduziram bastante o volume de água do rio o que permitiu o avanço do mar pela foz acabando com o povoado do Cabeço, que ficava do lado de Sergipe. Neste povoado existia um farol que hoje encontra-se quase que submerso, fazer o quê, tudo em nome do progresso...mas vamos em frente... como tem sempre muita gente visitando a foz é claro que não poderia faltar uma feirinha com barracas de artesanato locais e comidas. A gente acabou comprando só umas cocadas pra levar para os familiares. Na realidade o encontro mesmo do mar com o rio fica a uns 3 ou 4km, dependendo da maré, de onde estávamos, numa espécie de restinga onde a faixa de areia vai diminuindo as poucos até terminar. Dei uma corrida para tentar chegar mais perto mas o tempo que tínhamos não era suficiente, não deu para ir até o final da ponta de areia mas deu pra chegar até o mar. Na volta a Piaçabuçu, apesar de saber dos riscos de pegar a estrada esburacada à noite, resolvemos seguir até Penedo, que fica a uns 25km, para conhecer a cidade histórica mais famosa da região. E valeu a pena, em apenas uma hora deu pra gente conhecer várias igrejas e construções centenárias muito bem preservas. No retorno, apos muita tensão dirigindo na buraqueira à noite, chegamos a Maceió e para não perder tempo fomos direto almoçar/jantar novamente no restaurante Parmegianno.


 Vista aérea de Piaçabuçu, última cidade banhada pelo São Francisco
 Chegando nas dunas da foz



 Oásis no meio das dunas
 feirinha de artesanato 

 Nosso barco
 Cabeça de gado próxima do mar

 Cais turístico, daqui que saem os passeios para a foz


 Farol do Cabeço

Vejam onde foi parar o farol com a redução do volume de água do rio
Vista aérea da foz


Penedo - Igreja de Nossa Senhora da Corrente, de 1729


 Não sei o que é este prédio...
 Prefeitura de Penedo
 Convento Nossa Senhora dos Anjos
 Igreja Matriz