Seguidores

segunda-feira, 14 de março de 2011

Ilha Grande – Hotel Paraíso do Sol - Carnaval 2011

Mesmo com a previsão de chuva, resolvemos repetir o carnaval de 2008 e passar novamente com a galerinha do Pedro o feriado de Momo no rústico Hotel Paraíso do Sol, na praia do Pouso.
Devido ao preço elevado do pacote, desta vez não levamos a Juju, apenas o Gamby. Explicamos a ela que era aniversário dele e o passeio seria seu presente e também que nós já a havíamos levado ao hotel fazenda Vila Forte a pouco tempo.
O local de embarque também foi o mesmo, o estaleiro Sapeca, em Mangaratiba, que não mudou nada nestes últimos 3 anos e continua caindo aos pedaços!
O horário da saída do barco estava marcado para as 10 horas, saímos de casa por volta das 7 horas com medo de levar mais de 3 horas para percorrer os cerca de 110km até Mangratiba e atrasar a saída. Mas, para nossa surpresa, a obra de duplicação da  Rio-Santos feita até Coroa Grande parece que resolveu o problema do tradicional engarrafamento desta estrada, e acabamos chegando por volta das 8:30, 1:30 antes do horário marcado.
E a mesma coisa aconteceu com a maioria das pessoas, mas como sempre teve gente que se atrasou. Um casal e duas mulheres, chegaram por volta das 10:30 e atrasaram a saída em 40 minutos. Mas quem acabou ganhando a fama de atrasado foi um tal de Osvaldo, marido de uma das duas mulheres que chegaram atrasadas e que nem ia pegar o barco. O cara já estava no hotel, e chegou lá na sua própria lancha.
Saímos sob uma chuva fina e persistente que só parou no domingo. A viagem foi bem desconfortável, mar mexido, barco cheio, os lugares protegidos da chuva lotados, motor fumaçando, todos os ingredientes necessários para alguém chamar o “Raul”. Nossa galera ficom meio mareada mas felizmente ninguém passou mal..
Chegamos no hotel por volta das 12:30, fomos recebidos com um lanchinho básico,  com bolos e sucos, pegamos as malas e fomos acomodados na cabana “Canto das Araras”.
Por volta das 14 horas rolou o almoço, razoável, mais ou menos no mesmo padrão da última vez que estivemos lá.
Como da vez anterior, que também pegamos chuva, estávamos decididos a não deixar de fazer nada por causa dela e já fomos eu, Pedro e Pedrão, no final da tarde, até a praia de Lopes Mendes para ver como estava a condição da trilha e do mar. Não precisaria dizer que a trilha era um lamaçal só!  Chegamos na praia e só haviam uns dois surfistas por lá e que logo foram embora. Foi no mínimo interessante ver 2km de praia totalmente desertos. Quem se aproveitou mesmo disto foi o Pedro que foi para o melhor ponto e conseguiu pegar pelo menos umas 3 ondas. Voltamos para o hotel antes que ficasse escuro e, neste percurso que era mais escorregadio do que o de ida, Pedrão caiu de bunda e se machucou um pouco.
À noite, após o chazinho que levamos e depois que a sala de TV esvazia-se, isto só após as porcarias da novela e do BBB, pedimos ao Pangaré Surdo que trabalhava no bar para ligar o aparelho de DVD que levamos para assistirmos Tropa de Elite II. Era só desligar o aparelho da Sky e ligar nos mesmos cabos o DVD. Mas o Zé Mané fez o maior teatro, disse que se desse alguma problema não queria nem saber, que não era culpa dele, que era com a gente mesmo, sem comentários...abstraímos o Zé Mané, ligamos o aparelho e assistimos ao filme.

2º dia

Pela manhã, com o tempo ainda bastante instável, resolvemos ficar na praia do hotel. Aproveitei para estrear uma corrida na praia e duas nadadas até o barco ancorado mais distante, mais ou menos 300 metros da praia. As crianças resolveram brincar de pular do cais, e durante os mergulhos encontraram um peixe moribundo, que parecia ter levado uma mordida e mal conseguia nadar. Aí o Gabriel, com toda a sua coragem, resolveu pegá-lo, mas depois de várias tentativas sem muita convicção, aconteceu o inesperado: uma gaivota mergulhou na sua frente e carregou o peixe ! O Gamby deve ter agradecido muito a gaivota, pois não teria mesmo coragem de agarrar com as mãos aquele peixe !
A tarde fizemos um passeio de barco até a Vila do Abraão, chegando lá nosso grupo se dividiu: eu, Lela, Gabriel, Pedro e  Pedrão fomos até o poção do aqueduto enquanto Marly e Luana foram bater perna pela vila. Nos encontramos numa sorveteria e cada um, com exceção da Lela que ainda não estava recuperada do piriri, mandou um sorvete.
A noite, depois do já tradicional chazinho, com a sala de TV vazia e sem dar bola para o Zé Mane, assistimos o filme Muita Calma Nesta Hora, ou melhor a galera assistiu, eu capotei no colo da Lela...

3º dia

Pela manhã dei minhas já tradicionais corrida e nadada na praia do hotel, tomamos café e partimos para a trilha até o Farol dos Castelhanos, cerca de 25 kms de ida e volta, e com uma previsão de 6 horas. Felizmente, por volta de uma hora de caminhada, as condições da trilha pioraram e Marly, Luana e Pedrão desistiram e voltaram para o hotel, seguindo apenas eu, Pedro e Gabriel. Ainda bem, pois o caminho era muito longo e eles estavam de chinelo, o que é muito perigoso por causa dos animais peçonhentos que existem na ilha. O Gabriel seguiu de chinelo mesmo, mas ficando sempre no meio ou no final da fila. A partir deste ponto, como pouca gente deve passar por esta trilha, ela estava tomada de teias de aranha, com cada dona-de-casa maior que a outra ! A todo momento ou eu ou o Pedro, quem estivesse na frente, enfiava a cara na teia.
Com cerca de duas horas de caminhada e perto da praia dos Castelhanos aconteceu o inesperado, o telefone do Pedro tocou ! Acreditem se quiserem, no meio do nada e do coisa nenhuma, o porteiro da Delphos o achou ! Parece que faltou luz no Rio Comprido e estavam procurando o Suporte por causa dos no breaks. Chegamos no farol com cerca de 3 horas de caminhada. E já fomos surpreendido por uma placa no portão do quartel informando que era proibida a entrada ! Porra, depois de caminhar do hotel até ali estava totalmente fora de cogitação não entrar ! E foi o que fizemos, com cuidado, falando “bom dia” para ver se alguém escutava antes dos cachorros. Até que apareceu um soldado, um cara maneiro, explicou algumas coisas do farol, falou das trilhas...aí pedimos para dar uma subida até o alto do farol, para dar uma olhada lá de cima e tirar umas fotos. Ele disse que teria de pedir autorização do seu superior e entrou. De onde estávamos dava para ver uma placa, com um Pato Donald, informando que só era permitido subir descalço. Antes que o soldado retorna-se já estava todo mundo descalço só esperando o Ok para subirmos a escada do farol. Aí chega o soldado com a triste notícia de que o sargento não tinha autorizado a nossa subida, alegando o farol estava em manutenção ! Porra, em plena 2ª feira de carnaval ?! Tá de sacanagem !
Antes de retornarmos, resolvemos conhecer o cais do farol, tivemos que descer e subir uma pirambeira de uns 500 metros, para ver um cais muito do mixuruca ! E o pior, como estávamos praticamente sem água, resolvemos encher as garrafas num tanque no cais só que a água tinha o maior gosto de gasolina ! Mas quando voltamos o soldado nos arrumou água geladinha !
Pegamos a trilha de volta lá pelas 13 horas e voltamos bem mais rápido do que fomos, com cerca de 2:30 horas. Chegamos quebrados, Pedro reclamando da panturrilha, eu de uma unha inflamada no pé e o Gamby do dedão do pé que acertou uma pedra na caminhada. Mas parabéns para ele, fazer uma trilha desta, de chinelo havaianas, não é para qualquer um !!!
Mas aí tomamos outro balde de água fria, assim que chegamos na praia do Mangue, que fica ao lado da praia o Pouso onde está nosso hotel. A Lela e o Pedrão vieram corrrendo ao nosso encontro avisando que a Marly estava passando mal e ia para a Vila o Abraão num barco que faz passeio para Lopes Mendes. Felizmente ela foi medicada no posto de saúde da vila e melhorou.
No horário que chegamos o almoço já tinha sido encerrado, mas a Lela falou com o Sr Waldir (gente boa !)e ele pediu na cozinha para prepararem um rango para quando a gente chegasse. Serviram um almoço legal para a gente, mas deixando claro que foi feito a contragosto. Realmente a cortesia dos funcionários é tão rústica quanto o próprio hotel.
No finalzinho da tarde rolou uma pescaria no cais, mas só tinha o meu molinete e uma penca de gente querendo pescar, o jeito foi ficar revezando. Mas o que deu raiva foi que lá tinha um negão-cachaceiro-chato-pra-cacete chamado Osvaldo, carinhosamente batizado pela Lela de FofOsvaldo, com um molinete de bobeira mas não quis emprestar para a gente justificando que a linha estava embolada... fala sério !!
A noite, depois do tradicional chazinho, não rolou nem filme nem nada, estava todo mundo quebrado da caminhada e fomos dormir mais cedo!

4º dia

Pela manhã, mesmo meio quebrado da caminhada do dia anterior, dei minhas agora tradicionalíssimas corrida e nadada na praia do hotel. Depois do café combinamos de ir até Lopes Mendes para “pegar umas ondas”. O Pedro trouxe um prancha “toco” para o Gamby e a Luana tentarem a sorte nas ondas, mas nenhum dos dois conseguiu pegar nada. A Luana até que por algumas vezes quase ficou em pé na prancha, já o Gamby  nem isto. Também ele resolveu inventar um estilo novo de surfar: batizei de JacaSurfe ou JucaSurfe! Ao invés de ficar sobre a prancha e remar para entrar na onda, ele ficava com ela do lado do corpo e só quando a onda começava a quebrar que corria para deitava na prancha. Mas esta revolucionária técnica não funcionou muito bem, as ondas eram sempre mais rápidas do que ele e quebrava na sua cabeça. Ele também inventou um estilo inédito de furar as ondas com  prancha: ao invés de deitar na prancha e mergulhar junto com ela no momento que onda quebrava, ele arremessava a prancha por cima da onda e mergulhava por baixo !
A tarde Gamby e Luana resolveram fazer um snorkeling próximo as pedras, do lado esquerdo do hotel. Só que os dois foram muito longe e para o despero da Lela, ainda atravessaram toda a praia saindo do lado direito, próximo ao cais. Mandaram muito bem ! Os dois devem ter nadado mais de 30 minutos.
À noite, desta vez sem o chazinho que tinha acabado, o Pedro resolveu fazer uma fogueira na praia. Com as madeiras e folhas molhadas pela chuva dos últimos dias dá para imaginar o trabalho que ele teve para acendê-la !

5º dia

Só deu mesmo para dar minhas tradicionalíssimas corrida e nadada, o barco saía as 11 horas de volta a Mangaratiba. Fim de festa !
O retorno foi super tranqüilo, com sol, mar mais calmo, barco mais leve e mais uma vez sem trânsito na Rio-Santos




sexta-feira, 11 de março de 2011

Búzios – 8 a 11/2/2011

Aproveitamos o tempo firme, com calor de mais de 40º no Rio, pegamos a estrada e fomos passar os últimos dias de férias em Búzios. A estrada estava totalmente vazia, também era uma 3ª feira, por volta do meio-dia! Chegamos muito rápido, cerca de 2 horas de viagem, e foi inevitável a lembrança da última viagem que fizemos à Búzios na semana santa do ano passado, quando levamos mais de 5 horas. Ficamos hospedados na pousada Janelas do Mar, a mesma que nos hospedamos em 2005, quando comemoramos o aniversário da Lela. Infelizmente o nível da pousada caiu bastante basicamente por falta de manutenção nas instalações durante os últimos anos. Para dar uma idéia da situação, a cama tinha um toco de madeira que sustentava o estrado para não desabar, as portas não fechavam direito, a torneira da pia do banheiro dava raiva, era daquele modelo usado em banheiros de shoppings que a gente aperta e a água sai por alguns segundos, só que estava com defeito e só abria por uns dois segundos no máximo! Certamente esta foi a última vez que nos hospedamos nesta pousada.
Depois de acomodados, fomos procurar um lugar para fazer um lanche rápido para ainda dar tempo de pegar uma praia. A Lela lembrou que de uma lanchonete que servia uns sandubas maneiros, uma tal de Sukão. Ela ainda existe e foi fácil encontrá-la, fica no centrinho perto do caminho para João Fernandes. Matamos dois sandubas com queijo minas, peito de peru, tomate e alface e sucos de açaí mamão com laranja, e partimos para a Azeda. Estava meio cheia mas não demorou, em função do horário, a começar a esvaziar. E ainda demos a sorte de ver um por do sol no horizonte espetacular, sem nenhuma nuvem. Infelizmente ainda estávamos sem câmera, devido ao assalto em Buenos Aires, para tirar fotos com a qualidade que  paisagem pedia, mas como a ocasião não podia passar em branco, tiramos fotos com nossos celulares mesmo. Depois da praia fomos ao mercado comprar umas crecas para levar para a praia nos dias seguintes.

No 2º dia fomos até a praia de Tucuns, que a Lela não conhecia e eu só tinha ido uma vez, na semana santa do ano passado, quando fiz um longão mandando uma ida e volta de Geribá até o final de Tucuns, passando pela estrada, que pelo Google Maps deu uns 14 kms. Para não perder o hábito dei minha corridinha, indo até o final da praia e voltando, pelo Google Maps mais ou menos 5km, mas com direito a uma ventania, a favor na ida e contra na volta de uns 30km/hora. De almoço comemos um sanduba no quarto da pousada feito com as crecas compradas no mercado, demos uma descansada e a tarde fomos até a praia de João Fernandes, onde dei uma boa nadada. Depois fomos ver o por do sol no mirante da praia Brava. A noite fomos dar uma volta na Rua das Pedras, tomamos um sorvete no Itália, que custou quase o dobro do preço do Rio, comprei um chapéu para proteger a lata da soleira que tem feito, descobrimos um barzinho com música ao vivo, logo no começo da Rua das Pedras, onde uma dupla manda um show flashback e rock da melhor qualidade

No 3º dia fomos a Geribá pela manhã, dei minha corridinha básica com duas idas e voltas na praia, totalizando mais ou menos 7km, mandei um açaí com banana e almoçamos mais uma vez sanduba na pousada e descansamos. A tarde fizemos um "praia tur" passando pela Tartaruga, Ferradura, Forno e fomos ver o por do sol no mirante da praia o Forno. A noite jantamos (pela 1ª vez!!) em um restaurante de comida a quilo e fomos ao barzinho assistir ao show de flashback.

No 4º dia pela manhã fomos novamente a Geribá, repeti minha corrida do dia anterior, repeti o açaí, desta vez a Lela caiu dentro também, voltamos à pousada, almoçamos mais uma vez sanduba de creca(ainda bem que acabou o pão !), fechamos a conta da pousada e, para não pegar a estrada sob o sol escaldante, resolvemos voltar a Geribá e por lá ficamos depois das 17 horas. Daí, pegamos a estrada e chegamos em casa por volta das 20 horas da noite, levando pouco mais de 2 horas de viagem. Restava agora apenas um final de semana para terminar as férias mais viajadas que já fizemos.