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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

30/1 - Ushuaia (Glaciar Martial e Pinguineira)

Hoje pela manhã fomos conhecer o glaciar Martial, de aerosilla (AR$ 68), mas teria sido melhor subir caminhando, desce um vento frio montanha abaixo que pega o teleférico de frente, é congelante ! Chegando no final do teleférico, ainda tem uma caminhada pesada e gelada de 1,5km até o glacial. Deixei a Lela no quentinho do coffee bar do teleférico e fui até o glacial. A vista de Ushuaia do alto do glacial é espetacular, e espetacular também foi o tombo que levei andando na neve com meu tênis Asic Nimbus!!! Em seguida, as  15:00, fizemos o passeio de barco com a empresa Canoeiro (AR$ 235), fomos  até as pinguineiras, passando antes pelas ilhas dos pássaros (cormorões imperiais), dos lobos marinhos e do farol. Na ilha dos pássaros assistimos a uma cena típica de Discovery Channel mas forte para quem não está acostumado com a vida animal, um petrel gigante tirou um filhote de cormorão da mãe e o jogou no mar, depois vieram vários petreis e destroçaram o filhote na frente de todos do barco. Em seguida passamos pela ilha dos lobos, mas só tinha uma meia-dúzia deles tirando um ronco. Depois passamos pela ilha do farol e seguimos por cerca de 1:30 hrs até a pinguineira, que é a principal atração do passeio. O barco chega muito perto da  praia onde eles ficam, chegando a encalhar na areia. Os pingüins ficam muito próximos, acho que uns 3 metros do barco, e estão tão acostumados que nem ligam, comportam-se como se o barco não estivesse ali. O passeio terminou por volta das 20:30, fomos para o hotel tomar banho e jantamos no Moustacchio, eu Abadejo com papas naturales e Lela pollo grille com ensalada (AR$ 106). O frango da Lela estava ótimo, mas o meu peixe tinha mais espinhas que  uma cocoroca, além de ter vindo boiando no molho branco !


























domingo, 30 de janeiro de 2011

29/1 - El Calafate (El Chaltén) - Ushuaia

Hoje tínhamos que pegar o vôo para Ushuaia, mas como ele era as 18:30, resolvemos conhecer El Chaltén que fica ao norte e a cerca de 220km de El Calafate, pela famosa Ruta Nacional 40 (140km) e depois pela Ruta Provincial 23(80km), ambas excelentes e SEM PEDÁGIOS! Tomamos café, fechamos a conta e pegamos a estrada por volta das 9:30 e fomos parando pela estrada a cada local interessante, e foram vários até El Chaltén, sendo o mais marcante, apesar de distante, o Glaciar Viedma e seu lago, o maior da Argentina. Outra coisa interessante são as placas de sinalização da estrada, por exemplo o coqueiro inclinado é a indicação de vento forte no local, o veadinho a possibilidade de animais atravessando a pista, entre outras. Chegamos a El Chaltén por volta das 12:00 e com uma chuva e ventania que bateu um princípio de arrependimento de ter vindo. Mas durou pouco, depois que o tempo abriu revelou uma cidade com uma beleza natural que não tínhamos visto ainda, não preciso dizer que bateu um arrependimento de não ter reservado pelo menos uma diária de hotel aqui. El Chalten é considerada a capital nacional do trekking, existem trilhas demarcadas que levam a lugares incríveis, mas é claro que com o tempo que tínhamos a única coisa que deu para fazer foi almoçar, nem mesmo ao famoso Lago del Desertio e a Laguna Huemel (35km de ripio) deu tempo de ir. Almoçamos no Patagônicos, um restaurante rústico mas bem aconchegante e com um ótimo atendimento. Eu comi talharim com molho branco e a  Lela raviole de ricota com espinafre (AR$ 103), ambos muito bons. A Lela gostou também muito da cerveja artesanal “El Chaltén” fabricada na cidade, depois do almoço tentamos comprar delas para levar mas era hora da cesta, e o comércio estava todo fechado.  Deixamos a cidade pouco depois das 15:00 e chegamos ao aeroporto de El Calafate  as 17:00 em ponto, exatamente no horário marcado para entrega do carro. Pegamos o vôo para Ushuaia sem atraso, chegando as 19:45. Aí pintou o primeiro susto da viagem: o cara da Dolar Rent a Car chegou atrasado cerca de 30 minutos, mas chegou, ufa ! Com o carro partimos para fazer o checkin no hotel El Viejo Lobo de Mar (US$ 136, muito bom, a apenas uma quadra do porto e na avenida principal da cidade) e dar uma volta para conhecer a cidade, aqui está anoitecendo perto da 23:00 !! Aqui tem uma coisa muito interessante no trânsito, como a cidade sobe a encosta das montanhas, a  preferencial é sempre das ruas transversais que descem/sobem o morro, nunca das ruas principais que cortam a cidade de um ponto ao  outro




















sábado, 29 de janeiro de 2011

28/1 - El Calafate (Todos los Glaciares)

Hoje fizemos o passeio Todos Los Glaciares (AR$ 295 sem translado) com a empresa Solo Patagônia, detentora da concessão do brazo norte do lago Argentino. Tudo começou com um belo susto, a agência não deixou os tickets na hosteria na noite anterior conforme combinado, a sorte é que a recepcionista da hosteria conseguiu entrar em contato com eles pela manhã e conseguimos os tickets, pediram mil desculpas dizendo que a grande maioria das pessoas faz este passeio com translado e os tickets são entregues no próprio ônibus. Bom, resolvido o problema partimos correndo para Puerto Punta Bandera (47km de Calafate) para pegar o barco que saia as 9:00. Ah, mais uma vez tivemos que pagar a taxa de entrada no parque dos glaciares (AR$ 70). Daí zarpamos rumo aos glaciares, na ordem: Secco, Spegazzini e novamente Perito Moreno (desta vez pelo brazo norte do lago), isto sem contar o sem número de tempranos (icebergs) que vimos pelo caminho. Infelizmente não esta sendo possível ir até o maior dos glaciares do lago Argentino que é o Upsala por causa dos grandes desprendimentos de blocos de gelo dos últimos meses que bloqueou o canal. Nem com fotos muito menos com palavras é possível descrever o que vimos, é preciso assistir ao vivo estas obras de arte da natureza para ter uma ideia da dimensão. Na volta paramos no Museu do Gelo(AR$ 70), a 4km de Calafate, mas não espere ver esculturas de gelo, nele temos todas as informações técnicas e históricas sobre a formação dos glaciais pelo mundo. A visita é guiada e o guia (Chico) é a maior figura ! domina muito bem o assunto e demostra gostar muito do que faz. Mas o que mais gostamos foi um filme em 3D com imagens espetaculares dos glaciares e das paisagens de El Calafate, que show !  Depois almoçamos no restaurante Vera Cruz, comemos polo grille com ensalada completa e arroz (AR$ 169), muito bons, mas ainda estou com o salmão de ontem na cabeça...Daí fomos tentar a sorte no casino, mas não demos sorte, até que começamos bem, chegamos a dobrar os AR$10 que compramos de fichas, mas depois perdemos tudo...por último fomos comprar um carregador para as pilhas AAA da máquina digital, aqui na Argentina os plugs são completamente diferentes dos usados no Brasil e como estamos tirando centenas de fotos as pilhas não duram mais que um dia, mesmo as alcalinas. Como ainda estamos na metade da viagem, resolvemos comprar o carregador mesmo sabendo que não o utilizaremos no Brasil.