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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Bonito 10/2016

Nestas férias de 2016 também fomos conhecer um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil: a cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul. 
Nossa viagem começou com um voo da GOL para Campo Grande com conexão em Congonhas, que teve duração de mais ou menos 3:30 hr. 
Em Campo Grande alugamos um carro pela Unidas, um Nissan March 1.0 com ar.
Novamente tivemos contratempo com esta empresa, além da demora no atendimento, não encontraram o voucher da reserva, tive que ligar para a Delphos para pedir que fosse reenviado, mas como num passe de mágica, o documento apareceu. 
Daí pegamos o carro e seguimos viagem pelos cerca de 300 km até Bonito. 
Existem duas opções de estrada para se chegar a Bonito, com diferença de 50 km entre elas: via Sidronópolis (BR-060) ou via Aquidauana (BR-262). 
Mesmo recebendo orientação do pessoal de balcão da Unidas para seguir por Sidronópolis, optamos por ir via Aquidauana devido a menor distância e também pela informação do funcionário que nos entregou o carro, que disse que este caminho era mais bonito. 
Mais foi a maior furada! a gente pega cerca de 70 km de estrada de terra na BR-345, onde a velocidade máxima não passava dos 50 km/h. 
Tudo bem que a gente passa por lugares bonitos como o rio Miranda, o rio Mato Grosso e as várias vazantes deles, que são os principais points de pesca do pantanal sul. 
Mas foram sofridas as quase 2 horas na buraqueira !
Chegamos em Bonito por volta das 17 horas, horário local, mesmo estando também com horário de verão, temos fuso horário de 1 hora em relação ao horário de Brasília. 
A pousada escolhida foi a Gira Sol, que pertence ao mesmo dono da Bonitour, uma das agências credenciadas a fazer as reservas para os passeios. 
Foi uma excelente escolha, além de ótima estrutura e bom café da manhã, os funcionários da recepção, além de fazerem as reservas para os passeios pela Bonitour, conhecem todos eles e dão todas as dicas necessárias.
Depois do check in a gente comeu uns wraps no Zapi Zen e fomos dar uma voltinha de reconhecimento pela cidade, parando é claro para tirar umas fotos do chafariz das piraputangas na pracinha da cidade

outubro rosa nos aviões da Gol

aeroporto de campo grande

visual predominante do Mato Grosso do Sul - plantações e pastagens
morro do chapéu, em Anastácio, ainda na BR-262

bois na sombra !

parada para lanche num posto em Anastácio

pardais comendo insetos presos na grade do radiador do caminhão
rio miranda, point de pescaria

BR-345, já perto de bonito

Wrap no Zapi Zen

chafariz da piraputangas na pracinha da cidade


casa do joão, melhor e mais badalado restaurante de Bonito


No segundo dia em Bonito fizemos os passeios do buraco das araras e a flutuação no rio da prata. 
Na realidade só tínhamos contratado o passeio do rio da prata e na parte da tarde, mas como a distância  para este passeio é uma das maiores, mais de 50 km, mesmo contra a vontade da Lela, incluí o passeio do buraco das araras porque era bem perto do rio da prata. E foi bom ter feito isto porque ela acabou adorando o passeio. Trata-se de uma dolina, um afundamento do terreno que criou um buraco de 300 m de circunferência por 80 m de profundidade onde vivem mais de 100 araras e várias outras espécies de pássaros como os tucanos. O passeio só não foi melhor porque caiu o maior pé d'água, e tivemos que voltar para o receptivo antes da hora, mas deu para visualizar e fotografar várias araras e tucanos.


belos visuais de fazendas no caminho dos passeios


buraco das araras









Depois do buraco das araras fomos para o passeio de flutuação do rio da prata que estava marcado para as 14h e tinha almoço incluído. Nos passeios marcados para a partir do meio-dia a gente tem que almoçar antes, que foi o nosso caso. O almoço tem pratos típicos da culinária sul-mato-grossense, como cuscuz de legumes, sopa paraguaia, etc. mas para nossa sorte, também tinham pratos "normais" como frango assado, feijão e arroz.
Após o almoço a gente descansa num redário de couro de boi o que dá a maior preguiça!
A estrutura do receptivo do rio da prata e de uma típica fazenda sul-mato-grossense, com várias espécies de aves e animais soltos, como seriemas, araras, papagaios, etc. No almoço rolou uma situação totalmente inusitada para a gente: um papagaio roubou o frango do meu prato! Já tinha visto gato e cachorro fazer isto, mas papagaio ?!?!
Nosso guia no passeio foi o Sérgio Reis, uma figura que parece conhecer tudo da fauna e flora da região.
O passeio do rio da prata é meio punk, além de uma trilha de 2200m, o rio tem algumas corredeiras relativamente fortes o que complica a vida de quem não está acostumado em fazer snorkeling, Mas dos passeios de flutuação em Bonito, ele é a que tem a maior diversidade de peixes, além das abundantes piraputangas, temos dourados, pacus, curimbatás, piaos, etc.
Na realidade, dos 2600 m de flutuação, cerca de 2000 são realizados no rio olho d'água, só os últimos 600 m são no Rio da Prata, que tem a água mais fria e com menos visibilidade.
Durante a flutuação a gente também passa por várias nascentes e ressurgências, sendo a mais interessante a chamada de "vulcão", já quase no final do rio olho d'água.

Como a gente gostou muito dos wraps, no jantar a gente optou novamente pelo Zapi Zen

entrando na fazenda do rio da prata

sai da minha frente que eu quero passar !!!
criação de ovelhas
Dona Vilma, a doceira da fazenda, preparando doce de leite no fogão a lenha

receptivo Rio da Prata

essa aí é a curicaca
menu do dia

devolve o meu frango seu ladrão !!



descansando do almoço

esses são anus-brancos

essa é a dona seriema, que vive entrando na frente do carro nas estradas, doida pra virar patê !

transporte que leva até o inicio da trilha

recebendo explicações do guia sobre a flora da região

madeira nobre na trilha: peroba-rosa

pacus, piaos, etc


a nascente chamada "vulcão"

rio da prata, final da flutuação


esse aí é o dourado, que peixão !


No terceiro dia reservamos o passeio da flutuação no rio sucuri para as 9 horas e à tarde adicionamos os passeios de stand up para a Lela e bote para mim, ambos no rio Formoso, realizados num local chamado Porto da Ilha. 
Só que chegando lá resolvi mandar o stand up junto com a Lela e deixei o passeio de bote para fazer no dia seguinte.

A flutuação no rio sucuri é bem mais tranquila que no rio da prata, a correnteza é mais fraca e a água mais quente e transparente.
Da mesma forma que no rio da prata, pegamos um transporte até o início da trilha que leva até o rio, que por lá são de apenas 500m.
Neste passeio temos barco de apoio que acompanha o pessoal desde o começo ate o fim.
Nele vai o guia, que foi o Fernando com auxilio do Fabiano, e quem preferir fazer o passeio embarcado, que foi o caso da Lela, que ficou meio traumatizada com a flutuação do rio da prata.
A flutuação também é mais curta que a do rio da prata, por volta de 1800 metros.
O receptivo da fazenda não é tão rústico como o do rio da prata mas é bem agradável.
Antes de ir para o porto da ilha a gente almoçou no restaurante casarão, um self service meio fraquinho (R$ 59/kg)

sucuri gigante de madeira, na entrada da fazenda





treinamento na piscina


mirante na trilha


águas cristalinas do rio sucuri















A tarde a gente partiu para o porto da ilha onde fizemos o stand up, guiados pelo Ricardo, que bateu várias fotos ao custo de R$ 30 reais o dvd. O stand up rola num trecho super calmo do rio formoso, mas na volta rolou um certo perrengue devido a um forte vento contra que começou a soprar.
Depois do stand up a gente deu uma volta pelo belo receptivo para tirar umas fotos








Lela treinando a levitação

apareceu um bando de tucanos no final do dia

piraputangas aos montes



Quando voltamos para a pousada fomos informados que o passeio do abismo anhumas teria que ser antecipado para a 6ªfeira porque no sábado estava reservado para um "fun fest". É como se fosse um "treinamento" oferecido ao pessoal que trabalha nas agências de turismo para que conheçam melhor os passeios que vendem.
O problema é que eu ainda precisava fazer o treinamento do rapel e já passava das 19hr, mas eles me esperaram na loja e deu para fazer o treinamento numa boa. Foram duas subidas e descidas até o telhado que fica a uns 8 metros de altura usando o mesmo equipamento que será utilizado no abismo. O problema é que não deu para fazer o mergulho com cilindro, ele precisava ter sido agendado com antecedência com a bonito scuba, mas na correria da antecipação infelizmente não deu para agendá-lo.
Além disso ainda tínhamos que remarcar os passeios de 6ªf para sábado, mas eles arrumaram tudo isso.
Meu horário de descida dos 72m de corda do abismo foi marcado para as 8:30. 
Apesar da altura, do aperto do buraco da caverna, da escuridão, a descida é tranquila, em menos de 5 minutos a gente tá lá embaixo. 
O abismo anhumas na realidade é uma caverna enorme e inundada por um lago de águas cristalinas com estalagmites gigantescas submersas, que são chamadas de cones, e estalactites de várias formas nos tetos e paredes.
Depois da descida rolou um snorkeling guiado e apos ele um passeio de bote onde o guia passa várias informações sobre a caverna.
Por último a pior parte, subir os 72 metros até a entrada da caverna ! 
As subidas normalmente são realizadas em duplas, e a gente fica ligado com uma corda guia, ou seja, se uma delas arrebentar o sortudo ficará pendurada na corda do outro, só não perguntei se uma corda aguentaria os dois.
Devemos ter levado uns 15 minutos na subida, mas não foi só cansaço que nos fez parar, a gente estava curtindo o belo visual da caverna




iniciando a descida

os cones submersos iluminados pelas lanternas

a cortina de estalactites

invejando o mergulhador



la vem mais alguém descendo

o guardião

vista dos cones sobre a água



iniciando a subida com a Bruna



Na volta do abismo tivemos que fazer as malas pois tínhamos que passar uma noite na pousada Jardim porque não havia disponibilidade na Girassol para todo o período. A Jardim é uma pousada bem simples, mas é limpinha e bem localizada, não tivemos problemas em passar uma noite nela, mas a Girassol é muito melhor !

A tarde, voltei sozinho ao porto da ilha para fazer o passeio de bote que ficou pendente, mas resolvi trocar pelo duck que é mais radical, Nele rola uma adrenalina legal, a gente desce cachoeiras de mais de 3 metros de altura ! E é claro que numa delas, ajudados pela dica furada do guia, a gente capotou !
Mas foi uma boa troca, o bote é muito light para o meu gosto.
O duck é uma espécie de caiaque inflável, para duas pessoas, mais estável e consequentemente mais fácil de conduzir do que os caiaques tradicionais.
Como a Lela não quis ir, fiz dupla com uma paulista meio maluquete, a Renata, que também trocou o bote pelo duck. No percurso a gente foi guiado pelo Mano Black.

Antes de voltar para a pousada, como já estava perto de começar a escurecer, resolvi tirar umas fotos em baixa velocidade de obturação das cachoeiras do receptivo para obter aquele efeito de "nuvens" que deixa as fotos bem legais







parecia que a gente ia conseguir...

só que non...


fotos com efeito "nuvem"  nas cachoeiras



gostei desta foto !


No nosso quinto dia fizemos os passeios transferidos do dia do abismo: pela manhã o balneário municipal e a tarde o aquário natural.
Antes de sair fizemos as malas e colocamos no carro porque depois dos passeios voltaríamos para a pousada Girassol.

O balneário é o passeio mais próximo da cidade, fica apenas 6km do centrinho, e é um lugar super agradável, fica as margens de um belo trecho do rio formoso, tem uma estrutura legal com quadras de volei, futevolei, quiosques e restaurantes. 
Tem uma quantidade impressionante de peixes devido a venda de ração nos quiosques. Cada pacote de 200 gramas custa R$ 2, com a promoção de 3 por R$ 5, é claro foi o que nós compramos, 600 gramas de ração para encher a pança da peixarada ! 
A grande maioria dos peixes são as tradicionais piraputangas, mas existem também as curimbatás e alguns dourados, uns bem grandinhos ! 
Como á água estava meio fria, coloquei a roupa de borracha que havia levado para a flutuação no aquário e fui mergulhar no meio da peixada que me atropelava para comer a ração que a Lela jogava em cima de mim !







é muita piraputanga !!!


o rei do rio: o dourado








tinha mais gente querendo a ração dos peixes




quanto tempo que eu não via uma joaninha !

Depois do balneário a gente partiu para fazer a flutuação no aquário natural, marcada para as 13 horas. Esta flutuação é parecida com a do rio sucuri, tem barco de apoio durante todo o percurso, pouca correnteza, água transparente, a principal diferença é maior quantidade de vegetação subaquática. A trilha até o início da flutuação tem 1800 metros e começa no próprio receptivo. O rio da flutuação é o baia bonita e o percurso tem 800 metros. Como no sucuri é obrigatório o uso do colote e a passagem pelo treinamento na piscina (saco!!). Diferentemente do sucuri, no aquário o guia, que foi a dona Carmem, faz a flutuação com o grupo. Novamente a Lela preferiu fazer o passeio embarcada e curtiu bastante escutar as histórias do seu Beto, que era o barqueiro. Teve uma senhora que não se sentiu confortável na flutuação e fez companhia para a Lela no barco. Num momento do passeio, o seu Beto colheu uns galhos de uma espécie de planta que as piraputangas adoram comer e deu para elas alimentá-las, foi um verdadeiro frenesi! as piraputangas davam verdadeiros voos fora d'água para pegar as folhas.
Na trilha de volta para o receptivo rola uma tirolesa bem legal com direito a mergulho no rio.
No caminho também a gente passou pertinho de um jacaré que estava tirando um cochilo na beira da trilha, felizmente não ligou para nossa presença !
O aquário foi um dos lugares onde a tocha olímpica passou em Bonito, um exemplar da tocha fica disponível para os turistas fotografarem.



essa aí é a curimbatá





esse aí é o seu Beto, o barqueiro contador de histórias


as piraputangas pulando fora da água para comer as plantas na mão do seu Beto





partiu tirolesa !

na volta para o receptivo, olha quem estava na trilha ! 
lago perto do receptivo

a tocha olímpica

Antes de sair do balneário perguntamos se poderíamos voltar após o passeio no aquário e o cara do receptivo disse que sim, daí resolvemos curtir o fim de tarde por lá.
Valeu a pena, pintou um casal de araras que fez a festa da galera






uma das araras comendo sementes de girassol que colocaram sobre a mesa


Na volta fizemos novo check in na pousada Girassol e a noite fomos almoçar no 2º restaurante melhor avaliados na cidade: o Juanita. Resolvemos comer o prato que é o carro-chefe da casa: pacu na brasa. Foi uma furada ! o peixe é super gorduroso, ainda bem que a Lela só comeu um pedacinho. Eu caí dentro e passei mal a noite toda !


No sexto dia agendamos o passeio mais tradicional de Bonito: a gruta do lago azul.
O horário ideal para realização deste passeio é na parte da manhã, de preferência entre 8 e 10 horas da manhã, que é o momento onde temos a maior incidência de sol na gruta e que produz a tonalidade azul da água.
Nosso passeio estava agendado para as 12:20 mas conseguimos antecipá-lo para as 10 horas graças do pessoal da Bonitour. 
A passeio na gruta é guiado e realizado em grupos de no máximo 15 pessoas. A guia no nosso grupo foi a Rachel, uma verdadeira mala !
Todos são obrigados a utilizar capacetes e não podem se afastar do grupo porque existe um tempo limite dos grupos nos mirantes para evitar que eles se misturem.
Da mesma forma que o abismo, fotografar o lago azul também requer algum conhecimento de fotografia devido a pouca luminosidade. É preciso configurar a máquina para um ISO o mais alto possível e utilizar uma velocidade de obturação o mais baixo possível para fotografar segurando a máquina na mão, uma vez que não é permitido a utilização de tripes. Outra dica legal é priorizar a cor azul, normalmente na opção "minhas cores", para destacar o azul do lago. 








estalactites interessantes no teto da gruta


Na saída do passeio a gente recebeu a dica de um casal de uma cidade próxima para a fazermos o passeio da gruta de são miguel, que fica no caminho de volta para Bonito. 
Eles informaram que o receptivo é bem melhor que o da gruta do lago azul e existem dezenas de araras, guaxes e recebem a visita de lobinhos, uma espécie de raposa.
Demos uma parada por lá mas infelizmente estava fechado, segundo o funcionário, na baixa temporada o último grupo é as 11 horas.
Mas deu para a gente confirmar que a estrutura do receptivo é bem legal e de quebra fotografar algumas araras. 
Na volta para a cidade a gente passou no TRE para justificar o voto e comemos um sanduba no subway


esse aí é o guaxe



Como não foi possível fazer o passeio da gruta de são miguel após a do lago azul, ficamos com a tarde livre e resolvemos conhecer o balneário do sol. Foi a maior furada !! O local estava super lotado , não sabíamos que ele era muito mais badalado que o municipal. Tem música ao vivo, quiosques, tirolesa, base para mergulho no rio, mesas de sinuca, totó e ping-pong,  lago, poção para banho, cachoeira e a maior macacada !! Se estivesse vazio até que a gente iria curtir bastante mas era um tremendo domingão de sol, o estacionamento estava lotado de ônibus de excursões, vans, etc, Enfim, demos uma volta de reconhecimento, um mergulho no poção, tiramos umas fotos e trocamos a confusão pela piscina da pousada.
A noite a gente comeu uns crepes no Framboesa

recanto dos macacos



lagarto teiu pegando um solzinho 





faxada da pousada gira sol


Em nosso último dia em Bonito, resolvemos fazer o passeio da gruta de são miguel no primeiro horário e pegar a estrada direto para Campo Grande para pegar nosso voo, marcado para as 16:40.
Na realidade fizemos este passeio muito mais para ver as araras do que propriamente a gruta.
Mas a gruta também é interessante com suas estalactites e estalagmites.  Como a caverna é relativamente escura, a gente recebe lanternas relativamente potentes para visualizar melhor as formações. Nosso guia foi o senhor Herculano, que super atencioso e paciente, principalmente no trato com uma mala que estava no grupo que insistia em acessar locais proibidos devido a fragilidade das formações.
Além das araras e da gruta outras atrações do local são os guaxes, pássaros pretos com mancha vermelha nas costas que fazem seus ninhos nas folhas dos coqueiros, e os lobinhos, que parecem mais com raposas do que lobo...

Quando estávamos indo embora um guaxe "míope" enfiou a cara numa vidraça do receptivo e caiu desmaiado na nossa frente. Pegamos ele, molhamos sua cabecinha com água e ficamos esperando ele se restabelecer, Durante este período ele estava sempre sendo observado de perto pelo seu(sua) companheira(a). Quando finalmente ele despertou de levantou voo foi emocionante !

Depois disso pegamos a estrada direto para Campo Grande, desta vez pelo caminho mais fácil, ou seja pela BR-060. Chegando próximo ao aeroporto rolou uma tensão final: estávamos quase sem combustível, com posto de gasolina ainda meio distante e debaixo de um temporal de dar medo ! Mas deu tudo certo, abastecemos e devolvemos o carro e ainda ficamos esperando o voo que atrasou por causa do temporal.

E assim terminou nossa viagem por um dos lugares mais bonitos que já conhecemos no Brasil !!


esse aí é o tal do lobinho, frequentemente visita o receptivo




ponte suspensa no caminho da gruta


raízes gigantes da figueira abraçando a entrada da gruta







estalagmites 



bem-te-vi-rajado




partiu semente de girassol !



esse aí é o guaxe "míope", ainda se recuperando !