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quinta-feira, 12 de abril de 2012

San Pedro de Atacama - Dia 6 - Salar de Tara

Neste dia fiz o passeio ao Salar de Tara pela Layana (45.000 CLP), novamente sem a Lela que ficou com medo de passar mal devido a altitude de quase 5.000m e atrapalhar o passeio do grupo. A van me pegou na pousada as 8hr e seguiu para pegar mais 4 brasileiros em outras pousadas. Seguimos pela ruta 27 com parada no km35 para desayuno. Demos muita sorte no dia escolhido pois a chuva que caiu em San Pedro no final do dia de ontem se transformou em neve após os 4000m de altitude deixando a paisagem com cara inverno na patagônia. Não preciso dizer que os brasileiros estavam como pinto no lixo, fazendo uma farra na neve ! Além da parada do desayuno fizemos mais duas no caminho para tirar fotos da paisagem nevada que estava show de bola. Saímos da estrada perto do km 100 e pegamos uma estrada de terra, ou melhor, não existe estrada mas várias rotas identificadas pelas marcas de pneus espalhadas por quilometros mas que todas certamente levariam até o salar de Tara. Assim que pegamos este caminho de terra começaram a aparecer os monges de Pacana, rochas gigantes esculpidas pelo vento e chuva que segundo o guia foram arremeçadas de um vulcão a 25km de distância que explodiu a milhares de anos atrás. Neste ponto também é possível visualizar o salar de águas calientes que não houve tempo de visitá-lo, o lado ruim de fazer passeios por agências... Seguindo o caminho para o salar, as catedrais de Tara começam a dominar a paisagem. São formações rochosas esculpidas pelo vento em forma de cilindros unidos com quase 100m de altura. Seguindo viagem chegamos ao salar, que devido as chuvas de verão se transformou numa belíssima laguna cheia de flamingos. Alí, a beira do salar, almoçamos um frango com salada de macarrão e, como não podia faltar, a bendita palta. Como o postre era um plátano verde, deixei os chilenos com nojo comendo a palta com açucar, como a gente faz aqui no Brasil, cortando no meio, tirando o caroço e enchendo de açucar. Durante o almoço também deu para ver vários vizcachas, uma espécie de lebre que é o maior roedor do Chile. Na volta paramos mais algumas vezes, para tirar fotos do cerro Zapaleri, que faz a triplice fronteira Chile-Argentina-Bolívia, para ver muito de longe (só com binóculos) as torres do observatório astronômico ALMA e para fotografar vicunhas e lhamas. Cheguei na pousada por volta das 16hrs, encontrei a Lela, pegamos o carro e partimos para Calama onde fizemos o pernoite no apart Ayelen. Em Calama, que diferentemente do que pensávamos é uma cidade bem grande, talvez maior que Cabo Frio, pegamos a maior fila no posto para abastecer o carro e, no caminho para o shopping Mall Calama onde jantamos, ainda passamos por um cassino maneiro. No dia seguinte acordamos as 6:00, fomos salvos novamente pela "Marilda" (gps) que nos guiou na escuridão direitinho até o aeroporto,  pegamos o voo para Santiago as 7:45 e para o Rio as 12:20 com direito a ir de primeira classe por causa da troca da data desta passagem, chegando em casa por volta das 19hrs. Assim terminou nossa aventura pelas terras chilenas, um país único, com paisagens incríveis que certamente voltaremos a visitar !!


a chuva do dia anterior se transformou em neve acima dos 4k de altitude

rolou até uma guerra de bola de neve...coisa de brasileiro que não está acostumado co neve...





neve na estrada, queria estar dirigindo...



laguna no caminho, não lembro o nome...
quase 4700 m de altitude...

salar de águas calientes

Monges de Pacana, fiquei pequeno perto deles...



vicunhas no caminho



primeira visão do salar de Tara


catedrais de Tara







flamingos














vizcacha, o maior roedor do Chile




mais catedrais de Tara


Cerro Zapaleri, triplice fronteira Chile-Bolívia-Argentina


altitude máxima atingida

Lhamas no caminho de volta

vulcão Licancabur
laguna blanca, Bolívia

cadê a neve ?!