Seguidores

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Canoa Quebrada 10/2016

Hoje foi dia de pegar a estrada para Fortaleza e depois Canoa Quebrada, fechamos a conta na pousada pouco depois das 10hs e chamamos o transfer do estacionamento. 
Agora tínhamos que arrumar alguém para levar o carro pelas dunas de Jeri até Jijoca. 
Desta vez o guia contratado foi o Sr Chagas, que aceitou o mesmo valor pago na vinda, ou seja, 50 reais. 
Mas por pouco a gente fez a besteira de ir com um garoto que estava no transfer do estacionamento, que sabia o caminho mas não dirigia, no caso eu é que teria que conduzir o carro pelas dunas, o que tinha tudo para terminar mal. 
Em Jijoca abastecemos o carro e seguimos pela CE-85 para Fortaleza, parando apenas uma vez em Acaraú para tirar fotos de uma das várias usinas eólicas no caminho. 
Chegando em Fortaleza a gente resolveu não parar e percorrer os 150km até Canoa para não correr o risco de chegar a noite.
Chegamos em Canoa pouco depois das 17 horas, na entrada da vila deu para ver o pessoal assistindo ao por do sol na "duna do por do sol de Canoa", mas não deu tempo de chegar até ela.
A pousada escolhida foi a Casa Rossi (diária 160 reais), de propriedade da italiana Patrizia, que foi muito gentil com a gente. Esta muito bem avaliada no Booking com nota 9.3, tem um bom café da manhã, ótima localização, bem florida e uma piscina bem grande.
À noite fomos para a Broadway jantamos no restaurante Cabana um bem servido frango com arroz e salada para dois

usina eólica de Acaraú, os postes devem ter uns 80 metros de altura, reparem o tamanho do nosso carro 



Em nosso segundo dia em Canoa acordamos cedo para assistir o nascer do sol, só que o celular ajustou automaticamente a hora para o horário de verão, o que não rola no nordeste, e acabamos acordando as 4 ao invés das 5 horas. Mas valeu a pena, assistir o sol nascendo no horizonte do mar do alto das falésias foi muito bonito. Depois voltamos para a pousada e dormimos até umas 8 horas, tomamos o café e fomos conhecer a praia de Canoa. 
Demos uma caminhada até o famoso Chega Mais, que é um complexo de lazer que tem de tudo: piscina, restaurante, aluguel de quadriciclos, etc. 
Na volta tiramos umas fotos sentados em dois jegues e ficamos pela praia até a maré expulsar todo mundo.
Depois fomos assistir ao por do sol na duna do por do sol de Canoa. Como em quase todo o país, por aqui o sol também se põe no continente, mas foi bonito de assistir.
À noite jantamos crepe e sanduba na creperia Ibiza, na Broadway.

sol nascendo em Canoa Quebrada



JegueBar, na praia de Canoa

passeio de Jegue


parapente decolando da falésia


as belas falésias de Canoa Quebrada






assistindo ao por do sol da duna do por do sol





O terceiro dia começou com uma corrida de 8k na praia de Canoa, sentido oeste e depois fizemos o passeio mais esperado: Ponta Grossa
Para tal, na véspera contratamos os serviços do bugueiro Irmão Cristóvão que cobrou 200 reais para percorrer os 32km de dunas e praias até Ponta Grossa. 
Até lá passamos pelas praias do Estevão, Porto Canoa, Majorlândia, Quixaba, Refúgio Dourado, Lagoa do Mato, Fontainha, Retirinho e Retiro Grande.
Ponta Grossa é sem dúvida uma das praias mais bonitas do Brasil, na nossa opinião só perde para a praia do Sancho e Baia dos Porcos, ambas em Fernando de Noronha, que diga-se de passagem são "Hors Concours" ! 
Trata-se de uma praia que fica no estremo leste do ceará, próxima a fronteira com o Rio Grande do Norte, onde na maré baixa temos a formação de deliciosas piscinas naturais, em sua faixa de areia existem rochas encravadas que lembram figuras como tartarugas, galinhas, etc, Tem uma duna de areia dourada com cerca de 200 metros de extensão e mais de 50 metros de altura cercada de falésias de tons avermelhados pelos dois lados.
É possível chegar nesta praia por estrada de asfalto, o que só descobrimos quando chegamos lá, mas valeu mais a pena fazer o passeio pelas praias de buggy, o visual multicor das falésias nas várias praias percorridas até chegar a Ponta Grossa é muito bonito. Isso sem contar as paradas para fotos nas falésias, na areia movediça do Itamar, um vendedor de cocos que vende seus produtos ao lado de uma nascente de água doce na areia da praia de Retiro Grande, e na pousada Refugio Dourado, que teve as falésias esculpidas em várias figuras. Infelizmente esta pousada encontra-se meio abandonada, segundo informou a Dona Socorro, uma das duas  restantes funcionárias do local, desde a morte do proprietário os herdeiros nunca se importaram com o empreendimento do pai.

Outra coisa legal que rolou foram as surpreendentes fotos que o vendedor de lagostas da praia de Ponta Grossa fez pra gente.

Na volta à pousada descansamos um pouco e no final da tarde fui sozinho assistir ao último por do sol na duna do por do sol.

À noite jantamos no restaurante italiano La Toca um delicioso talharim de massa caseira, com molho de espinafre e mussarela de búfala, com direito a entrada de bruschetta de tomate, alho e manjericão de acompanhada de um bom vinho branco!!

falésias, em marjolândia



areia movediça do Itamar

formações rochosas de ponta grossa


pedra furada


Lela levitando !! 
Lela, primeira mulher a andar sobre a água !


Lela voando !









ponta grossa vista do alto da duna







mais um por do sol na duna do por do sol


jantar no La Toca

Hoje, nosso último dia em Canoa, dei um pulo na praia de Canoa para tirar as últimas fotos e ficamos curtindo a piscina da pousada até por volta das 11 horas. 
Fechamos a conta da pousada e pegamos a estrada para percorrer os 160km até o aeroporto de Fortaleza, nosso voo de volta para o Rio estava marcado para as 16:20. 
Rolou uma tensão na entrega do carro: esquecemos de encher o tanque e tivemos que procurar um posto correndo, mas estávamos com tempo sobrando e deu para abastecer e voltar na boa.
E assim terminou nossa viagem pelo ceará !

praia de Canoa



igrejinha da vila de Canoa