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domingo, 9 de julho de 2023

Lençóis Maranhenses - Dia 7 - Barreirinha - Passeio de barco, quadricículo e sobrevoo dos lençóis

Nosso último dia nos lençóis foi intenso ! 

O dia começaria com um sobrevoo dos lençóis as 6:40, mas aconteceu algum mal entendido entre a agência e a empresa que faz os voos que acabou sendo reagendado para as 16h.

Então voltamos para a pousada pra tomar o café e depois seguimos para o passeio de voadeira pelo rio Preguiça até Caburé, que é bem contemplativo, com algumas paradas ao longo do rio onde o piloto do barco fala sobre a flora da região, especialmente sobre o buriti e a carnaúba, que são fonte de renda de muita gente na região. Ele contou que o rio Preguiça este nome devido a velocidade de sua correnteza, que é bem lenta.

Também comentou sobre o atalho feito pelos pescadores da região a muitos anos atrás que encurtou em 6 km a distância até a foz, em Atins. Este rio tem um percurso bem atípico, com muitos vai-e-vem que aumentam muito as distâncias.

A primeira parada foi na localidade chamada Vassouras, famosa pelos macacos-pregos que costumam roubar os pertences dos turistas. Lá também temos algumas lagoas bem legais para banho, tendo como diferencial o visual das usinas eólicas de Caburé ao fundo.

De lá seguimos até Caburé para fazer o pedido do almoço, que foi no restaurante Portal de Caburé, e retornamos para a vila de Mandacaru, onde temos o farol de Preguiças que fica aberto a visitação. Só tem um detalhe: é necessário vencer os 160 degraus, em espiral, para chegar ao topo dos seus 32 metros de altura. É claro que rolou uma ida até o topo pra registrar algumas fotos. Na rua principal da vila temos várias lojinhas, basicamente que vendem artesanatos e cachaças😳. Isso mesmo, na saída do cais já temos uma bem grande onde vários turistas já param para experimentar os aguardentes. A Lela resolveu ajudar a comunidade comprando um chapéu de palha de buriti, só que não percebeu que estava escrito na etiqueta "made in China" 😂

Voltamos ao restaurante onde a comida rapidamente foi servida, desta vez frango grelhado com salada. Depois resolvemos seguir até a praia para conhecer, mas não vale a pena, a água é muito barrenta, venta muito e a areia é muito suja. Acabamos alugando um quadricículo para ir até o parque eólico de Caburé que foi bem legal, sem dúvidas foi a melhor coisa que fizemos.

Na volta encontramos com o Pedro que nos levou até o aeroporto para o sobrevoo que desta vez aconteceu 🙏 Nele tivemos a companhia de um simpático casal de São Cristóvão, no Rio. Na realidade o rapaz era francês mas falava muito bem o português. O sobrevoo é simplesmente sensacional, só do alto a gente consegue ter alguma ideia da dimensão dos lençóis, que tem aproximadamente o tamanho da cidade de São Paulo e, após a estação das chuvas, chega a ter mais de 30 mil lagoas.

Na volta ainda deu pra curtir um belo por do sol no rio preguiças, nos fundos da pousada, passeando de caiaque e boia de pneu de caminhão😍

 

passeio de voadeira no rio preguiças


flora da região










localidade de Vassouras


cabanas de pescadores




parque eólico de caburé

vista do alto do fatol

escadaria em espiral do farol

na sombra do cajueiro


restaurante portal do caburé

indo para as eólicas de quadriciclo 





aeroporto de Barreirinhas

nosso teco-teco


a imensidão dos lençóis


"é" nós


a divisão natural das dunas e a vegetação

Barreirinhas e o rio Preguiça


rolê de caiaque no rio preguiças





relax na boia de pneu de caminhão


Lençóis Maranhenses - Dia 6 - Barreirinha - Atins

Hoje foi dia de fazer um bate-volta até a 3ª base dos Lençóis: a vila de Atins. Este passeio que inicialmente estava reservado para ontem pela da agência da pousada, mas que cancelamos devido ao desleixo e os preços abusivos, fizemos pela agência Lençóis L'Aventura, que é uma das melhores cotadas em Barreirinhas. 

Depois do trauma do passeio até a Lagoa Azul, quando fizemos a reserva exigimos que a Lela fosse na cabine, o que foi prontamente acatado e confirmado no embarque. Inicialmente apenas ela ficaria na "área VIP", mas a esposa de um cara que estava na jardineira resolveu ficar com ele lá em cima e me pediu pra ir no em seu lugar na cabine, o que foi prontamente aceito por mim.

O passeio até Atins é relativamente cansativo, pois a vila fica bem distante e ficamos mais tempos dentro do carro do que curtindo o lugar.  Na ida paramos na lagoa do Bode, que a gente procurou mas não encontrou. Na realidade o que tinha na lagoa era um boi, que estava pastando lá no meio dela.

Dalí a gente vai até um lugar chamado Canto de Atins, que se localiza na extremidade esquerda da praia de Atins, onde temos a foz de um rio. Pouco acima da foz este rio forma algumas cachoeirinhas bem convidativas para um banho.

Deste ponto fomos para o centrinho de Atins para almoçar em restaurante pré-definido que não registramos o nome. Comemos um peixe serra grelhado com salada na companhia das simpáticas Larissa e Amanda. 

A vila de Atins fica na foz do rio Preguiça, e, por conta dos fortes e consistentes ventos, atraem kite-surfistas de todo o mundo. Deveríamos ter reservado alguns dias na vila para conhecê-la melhor, neste bate-volta não deu pra ver quase nada.

Na volta paramos na deliciosa lagoa Esmeralda por quase 2 horas. Esta seria a última parada do passeio, ou seja, não estava incluído o tradicional por do sol no final do passeio. Mas o pessoal questionou ao motorista a possibilidade de termos uma parada para o por do sol, e, como não temos almoço grátis por aqui, por R$ 20 por pessoa ele topou fazer uma parada. A duna que ele escolheu foi uma próxima a lagoa Azul , onde assistimos um belo por do sol.


boi pastando na lagoa do Bode 😕

lagoa do Bode





canto de Atins

cachoeirinhas do canto de Atins



hora do rango em Atins








lagoa Esmeralda

nesta foto deu pra entender o pq do nome



aguardando o por do sol na Lagoa Azul





duna próxima, onde fomos ver o por do sol