Nosso Diário de Viagens: Maragogi

Hoje pegamos a estrada para o sul, passamos por Japaratinga e pegamos a balsa do rio Manguaba para Porto de Pedra. Neste momento percebi que o cara da balsa estava dando umas dicas para um casal sobre a visitação do farol, que segundo ele é o mais alto do nordeste. O lance era pedir as chaves na secretaria de turismo e encontrar com um tal de Zinho no farol. Até ai foi mole, o problema foi abrir a porta do farol, eram dois cadeados que abriam por dentro, tinha que enfiar a mão por um buraco e tentar enfiar a chave no cadeado, tudo no tato e com apenas uma das mãos. O cara não consegui abrir de jeito nenhum, quem salvou a gente foi a Lela que conseguiu passar as duas mãos e segurar o cadeado com uma delas e abrir com a outra. Lá dentro outra surpresa, eram 9 escadas de mão cada uma com uns 4 metros de altura. Mas valeu a pena a escalada, a vista do alto do farol e show d bola. De lá seguimos por Porto de Pedras até o povoado de Tatuamunha para visitar o santuário do peixe boi. Infelizmente perdemos mais de uma hora esperando um guia para nos levar até o local. A gente faz uma caminhada de uns 15 minutos por várias pontes dento de um manguezal super bem preservado e cheio de caranguejos. No final a gente pega um barquinho tipo jangada e segue pelo rio em busca dos peixões para observá-los. Encontramos apenas dois deles, além de outros dois que estavam num cercado para adaptação e reintrodução na natureza. Depois do santuário seguimos para conhecer a praia de São Miguel dos milagres e na volta a praia do Patacho, que é uma 3ª mais bonitas do Brasil, segundo o Guia 4 rodas. Dali voltaríamos para Maragogi para almoçar mas tivemos que esperar um tempão pela liberação das ruas de Porto de Pedra, que estavam fechadas para os desfiles civis de comemoração do aniversário da cidade. Quando enfim conseguimos passar, ainda pegamos uma bela fila no embarque da balsa para Japaritinga. Em Maragogi, almoçamos no restaurante do Mano, onde comemos mais um peixe muio bem servido e Novamente fomos presenteados com uma lua cheia no horizonte, bem em frente da janela do restaurante onde estávamos