Para comemorar nossos 25 anos de casados, em nossas férias de 2019 resolvemos refazer parte de nossa viagem de lua de mel realizada em 1994, quando fomos para Fortaleza e Natal.
Devido ao início de nossas férias ter sido marcado a partir do dia 12/12 e a proximidade com as festas de final de ano, quando as passagens aéreas tem preços proibitivos, optamos por ficar apenas uma semana em Natal, dividindo a hospedaram entre a capital e o vilarejo de Pipa. Neste período conseguimos voos diretos até Natal, tanto na ida quanto na volta, com preços aceitáveis.
Alugamos um Fiat Mobi no aeroporto de Natal com os pontos do cartão de crédito e seguimos viagem rumo ao sul até Pipa pela BR101, seguindo a rota traçada pelo Google Maps. Esse foi o primeiro vacilo da viagem, o ideal seria ter pego a "rota do sol", por ela passaríamos por praias exuberantes do litoral sul como Pirangi do norte e do sul, Cotovelo, Búzios, Barra de Tabatinga e a lagoa de Arituba. Isso aumentaria o percurso da viagem em pelo menos uma hora, mas seria bem mais agradável do que o visual sem graça da BR.
Nossa hospedagem em Pipa foi a Pousada da Praia do Amor, que tem um bom custo benefício e está bem avaliada no Booking. Ela fica bem perto da praia do Amor mas relativamente longe do centrinho, cerca de 1km, que é onde ficam as melhores opções de restaurante.
Após o check in na pousada demos uma volta pelo centrinho, almoçamos no restaurante Curva do Vento, um filé de frango com feijão, arroz e salada (R$ 25 cada prato), e depois um sorvete show de bola na sorveteria Real de 14. Na volta fomos até a falésia da praia do Amor para ver o nascer da lua cheia, cujas fotos ficaram bem ruins porque esqueci como fazer a configuração da máquina fotográfica para realizar este tipo de foto.
Na volta à pousada fechamos, para o dia seguinte, o passeio de 4x4 por indicação do Lucas, surfista que trabalha na recepção da pousada, que disse ser o melhor passeio pois passa por praticamente todas as praias da região.
Conversando com ele foi interessante saber que o surfista Ítalo Ferreira, que é local de Baia Formosa, vilarejo próximo a Pipa, e está na disputa do titulo do CT em Pipeline deste ano, no começo da carreira os dois disputaram algumas baterias em campeonatos amadores nas praias da região, e o Lucas disse que saiu vitorioso em algumas delas, será ?!
Na volta à pousada fechamos, para o dia seguinte, o passeio de 4x4 por indicação do Lucas, surfista que trabalha na recepção da pousada, que disse ser o melhor passeio pois passa por praticamente todas as praias da região.
Conversando com ele foi interessante saber que o surfista Ítalo Ferreira, que é local de Baia Formosa, vilarejo próximo a Pipa, e está na disputa do titulo do CT em Pipeline deste ano, no começo da carreira os dois disputaram algumas baterias em campeonatos amadores nas praias da região, e o Lucas disse que saiu vitorioso em algumas delas, será ?!
sorveteria Real de 14
No segundo dia em Pipa, apos o café da manhã da pousada, que tem uma tapioca de banana, mel e canela sensacional, fizemos o passeio de 4x4 onde conhecemos na parte da manhã o chapadão, as praias das Minas, Sibaúma, onde é preciso atravessar de balsa um riacho e tem uma jacuzzi natural bem legal, e Barra do Cunhaú, com direito a travessia do rio Curimataú de jangada.
Em barra do Cunhaú ficamos curtindo apenas a margem do rio onde a jangada nos deixou. Lá existem deliciosas redes estrategicamente esticadas dentro d'água para os turistas se refrescarem.
Também ficam disponíveis para os turistas pranchas de SUP e caiaques. Optamos é claro pelo SUP, mas que foi meio tenso porque não tinha colete salva-vidas para a Lela, mas felizmente não deixei a "canoa" virar. E bem cansativo devido a correnteza e o vento contra na volta ao ponto de saída.
Depois do banho de rio pegamos a jangada de volta e seguimos de jipe até o restaurante Solimar, na praia de Sibauma, para almoçar. Escolhemos, em comum acordo com o casal Pedro e Yasmin que estavam fazendo o passeio conosco, a famosa e deliciosa picanha do mar, que é feita com o peixe meca assado na churrasqueira, acompanhado de batatas soutê e arroz.
Depois do almoço seguimos para o norte até as dunas da praia das Cacimbinhas para pagar o maior mico descendo as dunas de sand board e por último fomos ver o por do sol na lagoa de guaraíras.
A noite comemos tapiocas num tapiocaria do centrinho e fechamos o dia novamente com o sorvete de açaí na sorveteria Real de 14.
deliciosa tapioca de banana, mel e canela servida no café da manhã da pousada
sequência de fotos do chapadão
travessia de balsa para praia de sibauma
jacuzzi natural, praia de Sibauma
Barra de cunhaú - travessia de jangada do rio curimataú
rio curimataú
SUP no rio Curimataú
foto do sand bord nas dunas da praia de Cacimbinhas, é claro que rolou um tombo mais pra frente
tentando a sorte no arco e flecha enquanto o almoço não chega
por do sol na lagoa de guarairas
Lela mandando mais um sorvete de açaí na Real de 14
No terceiro dia, antes do café da manhã, rolou uma corridinha leve pela areia, da praia do amor até a baia dos golfinhos,
Depois do café seguimos para a badalada praia do Madeiro, onde encontramos o casal Pedro e Yasmin. Por lá rolou uma caminhada até o canto direito da praia onde a maré baixa formou deliciosas piscinas naturais. Depois rolou um altinho com a bola de futivolei do Pedro, é claro que fiquei com o pé todo esfolado devido aos anos de inatividade.
Na saída da praia rolou uma confusão com o barraqueiro que exigia uma consumação mínima de R$ 100 para dar cortesia na estrutura de cadeiras e barraca. Valor este que não foi informado ao casal quando chegou e só constava sem grande destaque no cardápio. Para evitar confusão, resolvemos complementar a conta até o valor da consumação, mas sem pagar os 10% do serviço, o que deixou o garçom muito puto.
Como não estava muito tarde, resolvemos passar o resto do dia na praia do Amor, que fica bem próxima da nossa pousada, para só depois ir almoçar, o que fizemos novamente no restaurante Curva do Vento, desta vez, como já conhecíamos, mandamos ver na "picanha do mar".
A noite comemos uma tapioca na tapiocaria da Gilda, no centrinho e novamente um sorvete de açaí na Real de 14.
fotos da corrida da praia do Amor até a gaia dos golfinhos
praia do centro
baia dos golfinhos
praia do Madeiro
altinho com o Pedro e Yasmin
praia do Amor, na volta do Madeiro
outro mirante da praia do amor
No quarto dia, após o café da manhã com direito a várias tapiocas, fizemos uma caminhada a partir da praia do Amor, passando pela praia do centro, chegando até a baia dos golfinhos, curtindo as piscinas naturais de cada uma delas. Na praia baia dos golfinhos rolou uma corrida de ida e volta por toda a extensão da praia, de aproximadamente 1,5km.
Neste dia trocamos o almoço por umas barrinhas de cereal para dar tempo de conhecer o parque ecológico de Pipa (R$ 15). Tivemos pouco mais de uma hora para fazer as trilhas, pois o parque fecha as 17 horas e entramos no parque depois das 15:30.
Ele fica localizado acima das falésias da praia baia dos golfinhos, as trilhas são muito bem sinalizadas e tem alguns mirantes bem legais para avistar os golfinhos na praia, mas infelizmente não vimos nenhum...
Em compensação encontramos um cajueiro carregado de cajus maduros em uma das trilhas, foi impossível resistir a colher alguns, ainda mais tendo uma sacola de mercado na bolsa da Lela...
A noite jantamos uma massa no restaurante Tamassa. Restaurante que foi escolhido pela Lela porque tem opção de massa sem glúten e massa caseira no cardápio. Mas não foi uma boa experiência, a Lela pediu penne e veio uma massa parafuso e eu pedi um fetuccinne e serviram um talharim bem fininho...
praia do centro
praia baia dos golfinhos
praia do amor
passeio no parque ecológico de Pipa
um dos mirantes para observação dos golfinhos
cajus colhidos na trilha
Em nosso quinto e último dia em Pipa fomos de carro até o chapadão para tirar mais algumas fotos, que acabaram ficando com cara de propaganda do Fiat Mobi, e de lá a intensão era retornar a Sibauma, mas acabou ficando tarde e resolvemos ir para a praia de Cacimbinhas, a única que ainda não tínhamos ido e também porque ficava no caminho para Natal.
A praia de Cacimbinhas, que fica após a praia do Madeiro, é bem mais deserta e só tem um acesso que fica no canto direito da praia, bem na falésia que faz a divisão com a praia do Madeiro.
Para chegar até ela é preciso encarar uma bela escadaria, mas vale super a pena, a praia é bem mais tranquila que a do Madeiro e ótima para dar uma caminhada. Também não existe sinalização na estrada do acesso a praia, as únicas referências são um mirante e a placa para o restaurante Barravento, onde começa a escadaria de acesso a praia.
Caminhando pela praia é possível chegar até a boca da barra da lagoa de Guarairas com o mar, mas não tivemos tempo para fazer isto porque tínhamos ainda cerca de duas horas de estrada até Natal e não queríamos pegá-la à noite.
propaganda do Fiat Mobi no chapadão
inicio da praia de Cacimbinhas
escadaria que dá acesso a praia
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